Manifestantes falaram em 'independência' e 'anistia'.
Grupo separatista também exige a libertação de membros.
Aos gritos de 'independência' e 'anistia agora', milhares de pessoas se reuniram neste sábado (12/01), em Bilbao, na Espanha, para pedir o retorno dos prisioneiros do ETA ao País Basco, uma exigência também apresentada pela própria organização separatista, que renunciou à luta armada em outubro de 2011.
"Estou muito impressionada com a magnitude da manifestação", organizada pela associação de defesa de prisioneiros Herrira ('Para o país', no idioma basco), disse à AFP a militante basca francesa Aurore Martin, que participou do protesto.
A prisão de Martin em novembro do ano passado na França e seu envio às autoridades espanholas, onde era requerida por participar de uma reunião proibida, foi fortemente criticada no País Basco. Martin ganhou liberdade condicional na Espanha e pode voltar à França em 22 de dezembro.
Dezenas de familiares de detidos bascos marchavam carregando uma enorme vela que simbolizava a espera por seu retorno. 'Espero que o governo espanhol se mova. Enquanto o problema dos presos não for solucionado, a paz nunca chegará, porque essa é a chave da solução do conflito', afirmou Begonia Macazadas, de 75 anos, que tem um primo detido em Paris.
Apenas alguns membros, dentre os 700 militantes do ETA, estão atualmente em liberdade. De acordo com o Herrira, '607 estão em prisões na França e na Espanha, dispersos a uma distância de cerca de 750 quilômetros entre eles'.
'Também há prisioneiros bascos na Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e Portugal. Treze deles estão gravemente feridos', segundo a associação.
Manifestação em Bilbao, neste sábado (12) (Foto: Rafa Rivas/AFP)
"Estou muito impressionada com a magnitude da manifestação", organizada pela associação de defesa de prisioneiros Herrira ('Para o país', no idioma basco), disse à AFP a militante basca francesa Aurore Martin, que participou do protesto.
A prisão de Martin em novembro do ano passado na França e seu envio às autoridades espanholas, onde era requerida por participar de uma reunião proibida, foi fortemente criticada no País Basco. Martin ganhou liberdade condicional na Espanha e pode voltar à França em 22 de dezembro.
Milhares se reuniram no País Basco (Foto: Rafa Rivas/AFP)
Dezenas de familiares de detidos bascos marchavam carregando uma enorme vela que simbolizava a espera por seu retorno. 'Espero que o governo espanhol se mova. Enquanto o problema dos presos não for solucionado, a paz nunca chegará, porque essa é a chave da solução do conflito', afirmou Begonia Macazadas, de 75 anos, que tem um primo detido em Paris.
Apenas alguns membros, dentre os 700 militantes do ETA, estão atualmente em liberdade. De acordo com o Herrira, '607 estão em prisões na França e na Espanha, dispersos a uma distância de cerca de 750 quilômetros entre eles'.
'Também há prisioneiros bascos na Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e Portugal. Treze deles estão gravemente feridos', segundo a associação.
Pessoas tomaram as ruas de Bilbao (Foto: Rafa Rivas/AFP)
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