Ou Anarquismo. Primeiras idéias foram apresentadas, no século XIX, pelo francês Pierre-Joseph Proudhon (1809-1865) no livro O que é propriedade? Em que afirmava que a propriedade privada era um roubo mantido pela exploração do trabalho alheio. Para os anarquistas, a origem das desigualdades sociais está no Estado, independente de sua orientação política. O poder do Estado é sempre corruptor, portanto, vai gerar desigualdades, vai agir em benefício de um pequeno grupo em detrimento do restante da sociedade. Uma das teses fundamentais do Anarquismo é a eliminação do Estado e a organização da sociedade em pequenos grupos sob o regime de autogestão, em que as pessoas que formam o grupo criam suas próprias leis, em substituição às leis gerais que desaparecerão junto com o Estado. O Anarquismo não é ausência de ordem. A proposta de autogestão é bastante controladora, uma vez que as pessoas da comunidade vigiam-se mutuamente para impedir o desrespeito às regras estabelecidas por todos. Esta ideologia perdeu força política após a Revolução Comunista, em 1917, na Rússia. As propostas reformistas de Proudhon inspiraram o russo Mikhail Bakunin (1814-1876), que se tornou o líder do anarquismo terrorista, que apontava a violência como a única forma de se alcançar uma sociedade sem Estado e sem desigualdades, um novo mundo de liberdade para os trabalhadores braçais.
Características:
· Estabelecimento de uma sociedade sem classes, formada por pessoas livres e iguais;
· Divisão da terra em pequenas propriedades;
· Sistema cooperativo de produção;
· Fim as forças armadas e da polícia;
· Eliminação das leis gerais e dos tribunais de justiça;
· Supressão de todos os partidos políticos.
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